LIXO ELETRÔNICO NOS CONDOMÍNIOS: COMO DESCARTAR?

13 dez 2016

2 min. de leitura

Estimular maior consciência sobre a gestão de resíduos e o meio ambiente também é um dos focos da Graiche, que realiza o descarte de e-lixo por meio de doações ao Serviço Franciscano de Solidariedade

A rapidez com que as pessoas substituem aparelhos usados por novos e mais modernos tem gerado uma enorme quantidade de lixo eletrônico nos condomínios, também conhecido como e-lixo. Nessa categoria se enquadram celulares, computadores, pilhas, baterias, ferramentas, objetos de iluminação, controles, rádios, fios, carregadores, videocassetes, televisores etc.

O descarte desses materiais, se realizado de maneira incorreta, acaba entrando em contato com o solo e com os lençóis freáticos, podendo ocasionar sérios problemas à saúde das pessoas e ao meio ambiente, já que em sua composição existem diversos metais pesados.

Segundo dados divulgados pela ONU (Organização das Nações Unidas), a cada ano, a indústria eletrônica gera até 41 milhões de toneladas de e-lixo. O Brasil já está entre os maiores produtores de lixo eletrônico, totalizando 1,4 milhão de tonelada por ano, ou aproximadamente 7 kg por habitante.

Uma solução viável para os condomínios é o descarte consciente para a reciclagem. Para Maria Claudia Buarraj El Khouri, Gerente de Sustentabilidade e Responsabilidade Social, essa preocupação é muito mais do que uma ação de cidadania. É um processo que gera benefícios para a natureza e para os seres humanos. “O descarte consciente é uma grande preocupação que temos aqui na Graiche. Doamos os lixos eletrônicos do escritório para o Sefras (Serviço Franciscano de Solidariedade), junto com pilhas e baterias usadas, grampos, clipes, peças de metais quebradas e lâmpadas queimadas, pois eles possuem um programa para reciclagem com pessoas em situação de rua e catadores de materiais recicláveis”, explica.

A Graiche também oferece o serviço de orientação aos síndicos que desejem instalar um recipiente para esse tipo de coleta, oferecidos por empresas especializadas e que realizam o serviço de forma gratuita. “Todos devem ser responsáveis pelos resíduos gerados, se envolver e se comprometer cada vez mais com o descarte ambientalmente adequado. É uma atitude simples e que gera inúmeros benefícios”, conclui Maria Claudia. Fale com seu síndico!

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