INADIMPLÊNCIA: UM PROBLEMA QUE VAI ALÉM DO CAIXA DO CONDOMÍNIO

13 jun 2017

3 min. de leitura

Se você é síndico ou administra condomínios, pode ser que passe por uma batalha que acontece todos os meses ao fechar o caixa: o desafio de reduzir a inadimplência. A saúde financeira do condomínio é essencial para o cumprimento do planejamento da gestão condominial e previsão orçamentária, quando existem falhas nessa área, todos os condôminos acabam prejudicados.
No entanto, não é apenas o fluxo de caixa que fica comprometido. A falta de pagamento da taxa condominial pode acarretar outros problemas de gestão e de relacionamentos interpessoais que estão além das questões relacionadas às contas: os fatores que impactam na vida do condomínio como um todo.
Tudo o que acontece no condomínio, desde o estabelecimento de diretrizes de comportamento até a definição do planejamento de reformas, acontece nas Assembleias Gerais. Ou seja, é em uma assembleia condominial que o futuro do condomínio é decidido por meio dos votos de cada condômino.
Mas o que diz a lei sobre o direito de um ter voz nessas reuniões? No artigo 1.335 do Código Civil Brasileiro:
“São direitos do condômino: (…) III – votar nas deliberações da assembleia e delas participar, estando quite.” (Grifo nosso).
Portanto, para que o condômino possa efetivamente participar das definições, é preciso que todas as suas obrigações condominiais estejam cumpridas. Ou seja, ele não pode ser inadimplente.
Obviamente, todos querem ter voz ativa nas escolhas que o grupo faz. Só que um condômino que seja atuante, que participe, que dê opiniões e que tenha as melhores intenções para contribuir com o bem do condomínio, mas que não pague regularmente suas taxas (sim, existem esses casos), pode causar problemas de relacionamento que certamente prejudicarão o cumprimento do que foi planejado.
Desse modo, além do esforço para que as pessoas participem das assembleias, o síndico precisa ter um olhar cuidadoso com a inadimplência. Uma atenção que viabilize o caixa e torne, ao mesmo temo, o índice de participação maior.
O que fazer?
 Há muitas formas de reduzir a inadimplência.  Em nosso artigo de fevereiro damos várias dicas para que o caixa de um condomínio entre nos eixos. São soluções simples que tem um impacto muito grande e positivo, mas que dependem de uma atuação firme do síndico.
Além delas, há a possibilidade de contar com a assessoria realizada pelo departamento de cobrança de uma administradora. No caso da Graiche, por exemplo, com o uso de uma estrutura para geração de receita, cobranças extrajudiciais e uma política de cobrança amigável, a inadimplência dos condomínios administrados por ela chega a ser 30% inferior à média do mercado.
Lembre-se! Tão importante quanto ter as contas em dia, é estimular a participação de todos no que concerne ao futuro do condomínio.

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