PORTARIA VIRTUAL EM CONDOMÍNIOS – PRÓS E CONTRAS

11 dez 2017

3 min. de leitura

Apesar de ser uma realidade distante do padrão de funcionamento de portarias em condomínios no Brasil, os serviços de portaria digital parecem estar tomando seu espaço. A procura vem aumentando e é bem possível que discussões e sugestões sobre esse sistema já tenham entrado em pauta em grande parte das assembleias.
Para que você tenha mais informações que ajudem a direcionar a decisão de instalar um sistema de portaria digitalizada, este artigo vai enumerar alguns prós e contras relacionados a esse sistema.
Primeiramente: como funciona?
A portaria digital virtual é um sistema de gerenciamento de portaria remoto. A principal característica é a ausência da figura do porteiro, já que a identificação da entrada é feita digitalmente com uso de biometria e/ou vídeo e administrada por operadores alocados na central da empresa contratada.
As operadoras que oferecem sistemas mais completos ainda disponibilizam controle de entrada em áreas comuns, gestão de recebimento de correspondência e segurança monitorada.
Os prós
A principal vantagem é a redução do custo de mão-de-obra, caracterizando uma grande economia na folha de pagamento dos funcionários do condomínio. Além disso, o condomínio ganha com a redução dos riscos de ações trabalhistas.
Outra vantagem pode ser a segurança. O controle de acesso torna-se mais rigoroso, tanto no portão de entrada quando na garagem, com monitoramento 24 horas por dia via câmeras de segurança. As autorizações de entrada ficam registradas no sistema para garantir maior controle da circulação e o risco de assaltos diminui imensamente, já que o porteiro é a primeira pessoa a ser rendida durante uma ocorrência.
Os contras
Por se eliminar a presença do porteiro, a entrada não conta mais com a figura humana que, entre outras ajudas, auxilia as pessoas em caso de acidentes, facilita o acesso de pessoas idosas e com deficiências físicas, faz o recebimento de encomendas etc.
Podem ocorrer falhas tecnológicas, mesmo que sejam de responsabilidade da contratada (que, neste caso, deve arcar com os prejuízos), gerando interferência na rotina e no bem-estar dos condôminos.
Além disso, todos os condôminos devem seguir as novas regras para que o sistema funcione perfeitamente. Esta adaptação pode demorar, pois trata-se de uma nova cultura a ser instalada. Condomínios com grande fluxo de pessoas podem levar mais tempo para conseguir uma adequação perfeita do sistema.
Vale lembrar que há custos envolvidos com reformas estruturais, instalação de portões eficientes, gerador de energia, instalação de câmeras com armazenamento, sistemas de biometria etc.
Outro ponto contra é a ocorrência de falhas de energia ou sinal de Internet. É importante levar em consideração a seriedade da empresa contratada. Ainda que a prestadora do serviço ofereça sistemas de nobreak e geradores para garantir a continuidade do funcionamento e instalação de links redundantes para o sinal de Internet não cair, vale a pena pesquisar o histórico de atuação das empresas em outros condomínios para verificar se eventualidades de caráter tecnológico geraram problemas e se estas foram, quando ocorridas, solucionadas com eficiência.
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